sexta-feira, 11 de março de 2011

HISTÓRIA DA CIDADE

As primeiras referências datam da Segunda metade do Século XVI, quando cartograficamente identificou-se a nomenclatura costeira, a começar de Tutóia no Maranhão aos limites finais entre Ceará e Rio Grande do Norte. O ancoradouro, denominado pelos nativos de Camocim, constou do levantamento cartográfico com o nome de Rio da Cruz ou foz do rio Coreaú, no percurso extensivo ao atual Município de Granja.
No início do Século em referência (19-01-1604),Pero Coelho de Souza aportou no ancoradouro do Rio da Cruz, partindo no dia seguinte rumo a Ibiapaba.
Em 1656,procedendo a visita do Superior Padre Antônio Vieira à Ibiapaba, o Governador do Maranhão autorizou a construção de Forte em Camocim, na suposição segundo a qual os Índios Tabajaras não receberiam pacificamente o ilustre visitante. Como, no entanto, o contrário viesse a ocorrer, o Forte não passou de simples projeto.
No começo do Século XVII, quando o padre Ascenço Gago instalou várias tribos, retiradas da Missão da Tabainha, houve como local de realdeamento o Rio Cruz, porém no extremo-sul da foz do Coreaú, no que se presume tenha sido no final da extensão Granja-Camocim.
Na foz do rio, então denominada por Índios Tremembés e de outras Nações por esses não rejeitadas, formou-se a povoação, constantemente assediada por embarcações em tráfego e eventualmente a reclamar pouso.
Sua elevação à categoria de Vila, subordinada ao Município de Granja, ocorreu segundo Lei nº 1.786, de 23 de dezembro de 1778, com o nome de Barra do Camocim, tendo sido instalada a 8 de janeiro de 1783. Desmembrado da jurisdição de Granja, consoante Lei nº 1.849, de 29 de setembro de 1879, elevou-se a Município segundo Lei nº 2.162, de 17 de agosto de 1889.
A primitiva capela, dedicada ao Bom Jesus dos Navegantes, teve início de obras em 1880, obedecendo planta e orientação do engenheiro José Privat, responsável pela construção da Ferrovia Camocim-Sobral. A continuação das obras, já sob a direção do engenheiro Beltrão Pereira e em termos de Igreja-Matriz, data do ano de 1882. Em 1905, tendo à frente o padre João Teixeira de Abreu, os trabalhos são interrompidos.

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